A inseminação artificial é o processo em que o médico deposita o sêmen “tratado” do marido ou doador no colo do útero ou no fundo do útero próximo ao momento da ovulação. Para ser feita a inseminação é necessário que a mulher tenha pelo menos uma trompa aberta e saudável, cavidade uterina normal e pelo menos um ovário que funcione, para o homem é necessário um número mínimo de espermatozoides com qualidade. O procedimento funciona da seguinte forma:
• Indução a ovulação: essa parte do processo dura em torno de 10 dias, é quando é utilizado o uso de medicações variadas, podendo ser combinações ou individuais, para induzir o crescimento dos folículos, para que no final se obtenha pelo menos dois a três de pelo menos 20mm. Nessa fase também há o monitoramento por ecografias transvaginais, para que não aja efeitos colaterais e para medir o crescimento dos folículos e do endométrio.
• Coleta e preparação do sêmen: em torno de uma hora e meia antes da inseminação é feita a coleta do sêmen do marido, para que se faça a preparação, existem várias maneiras para isso, mas o objetivo final é sempre o mesmo, retirar os espermatozoides mortos, células e substancias toxicas e deixar somente os saudáveis para o procedimento.
• Inseminação: quando a paciente está no período de ovulação é feita a inserção dos espermatozoides no útero, podendo ser em vários locais, mas sendo mais eficaz a inseminação intrauterina, nesse método eles são colocados no fundo do útero com um cateter. Normalmente é feito somente uma por mês, porém em alguns casos são feitas duas por mês, no caso a inseminação dupla.
• Teste e monitoração da gravidez: depois de 12 a 15 dias é feito um teste de gravidez, caso a paciente esteja é iniciado o processo de monitoração e cuidados, onde serão passados exames, medicamentos caso seja necessário e acompanhamento junto ao médico.